

Atualmente o mercado empreendedor brasileiro conta com mais de 24 milhões de mulheres, elas estão à frente de praticamente metade das micro e pequenas empresas no Brasil.
Diante da desigualdade salarial e social dentro das empresas, as mulheres têm optado por abrir seu próprio negócio, onde tenha uma flexibilidade maior de horários, ganhos além do que o mercado oferece e o prazer de estar à frente de uma empresa.
O início da jornada
Todos sabemos que o universo empreendedor está longe de ser fácil, mas sabemos também que vale muito a pena.
Alguns pontos são indispensáveis para o sucesso do negócio, mas muitas empreendedoras deixam passar, como por exemplo:
- Criar uma rede de networking;
- Elaborar o plano de negócio;
- Buscar um nicho de mercado ao invés de generalizar;
- Fazer o planejamento financeiro (sem ele, a chance do negócio ir pra frente é quase zero);
- Entender o gerenciamento de mídias sociais, etc.
Muitas dessas mulheres apenas se deixam levar pela maré, e embora em alguns poucos negócios essa atitude tenha dado certo, em muitos outros simplesmente afunda a empresa.
Para empreender, não basta querer! Nem todo mundo tem o know-how necessário para entrar nessa área, que requer muito estudo e um mínimo de habilidades.
Tem que ter tino para liderança, ter paciência e por que não dizer “estômago” para lidar com os vários problemas que possam aparecer no percurso.
Saber lidar com o cliente e atendê-lo de forma adequada, paciente e humana também é o mínimo que o empreendedor pode fazer. Pois como bem disse Bel Pesce:
“O chefe perdoa, vê que você deu o seu melhor. Já o cliente é mercado: não entregou, está fora do jogo.”
Habilidade, o que faz tudo acontecer
Você pode estar se perguntando: Ok, mas quais habilidades mínimas devo ter ou desenvolver?
Uma resposta curta seria:
- Saber negociar com os fornecedores;
- Lidar com o seu público alvo;
- Transformar a resiliência em um hábito;
- Saber vender o seu produto ou serviço de maneira a mostrar para o cliente o motivo pelo qual ele deve comprar de você e não do seu concorrente.
Um conselho simples, mas digno de leitura e releitura: Não empreenda apenas por dinheiro!
Em qualquer área de atuação há os profissionais bem-sucedidos e os fracassados. Então, tire um tempo para se conhecer melhor e definir qual o seu objetivo principal.
Algumas perguntas vistas como clichês, acabam colaborando para o autoconhecimento, e consequentemente guiando para uma direção:
- Como eu quero transformar a vida ou o dia de alguém?
- Como eu quero ser lembrada?
- Com o que eu realmente me identifico, ou simplesmente, qual é a minha praia?
Pensou, pensou e decidiu ir pelo caminho do empreendedorismo?
Então vale a pena dedicar algumas horas do seu dia ao processo do autoconhecimento, e posteriormente ao planejamento dessa nova fase.
E isso vai exigir paixão, fôlego, força de vontade e uma boa dose de criatividade para se diferenciar nesse mercado tão competitivo.
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